Agora a mania da era “facebookítica”
e “twitterítica” (não me perguntem como eu inventei isso) é colocar a hastag =
# (palavra que ainda nem existe no dicionário brasileiro) antes de uma frase ou
palavra como ferramenta para levantar os assuntos mais comentados do Twitter.
Hoje fiquei seriamente pensando,
quando algum ser vivo me irrita, ou seja, quando me trata como coitadinha, ingênua,
criança, inconsequente, como se eu precisasse de alguém constantemente para
fazer meus afazeres (como andar de bike, sim, infelizmente isso aconteceu
semana passada) como se eu fosse uma anjinha porque sou surda (gente pelo amor
de Deus, tirem essa imagem angelical sobre mim) e quando vem falar comigo em
LIBRAS. Oh povo chato!
Se eu fosse dar uma resposta inconsequente
em cada pessoa que me trata assim eu não teria nenhum amigo! rs. Quem me
conhece profundamente sabem que sou CURTA E GROSSA, não tenho culpa, minha
família tem sangue quente.
Em primeiro lugar, sou adulta,
não suporto tratamento especial, não suporto quando alguém sente pena de mim
por ser surda (aquelas pessoas que falam: não tenho coragem de ser sincera
com a Gabi porque ela vai ficar magoada, ela tem problema no ouvido e tu já
viste né?), genteeee, sou um SER HUMANO, a surdez não define meu caráter ou
ainda: “Gabi não pode andar de bike sozinha porque ela não escuta e vai ser
atropelada por um carro” __ CALMA AÍ MEU AMIGO!__ Não é bem assim, até um
mutante que tem a melhor audição do
mundo pode ser atropelado por um Mini Cooper.
Tudo que faço nessa vida como
deficiente auditiva, é conseguir minha total independência, FAZER TUDO SOZINHA!
Não preciso de babá ao meu lado!
Pensamento do dia No Ouvido de Gabi
é o mais novo “quadro” para desabafos!
Beijos!
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