Morei em Belém até 1995, e voltamos pra Macapá nesse mesmo ano, o motivo foi que minha mãe não tinha conseguindo um emprego fixo em Belém, então tivemos que voltar.
Depois de toda aquela confusão de mudanças, minha mãe resolveu procurar uma escola particular, ela foi numa escola chamada Santa Mônica, chegando lá, os funcionários de lá queriam que eu fizesse uma prova pra testar minha “capacidade”. Isso mesmo, eles foram um tanto, tanto idiotas, a ponto de pedir isso e acabei não sendo aceita. Porque eles reclamaram pra mamãe que eles não tinham professores para acompanhamento, minha mãe ficou olhando a cara de idiota deles e disse que eu não precisava que sabia me virar sozinha, mas eles não acreditaram. Fomos a várias escolas, e uma delas, particular disse que não tinha mais vagas. Minha mãe ficou muito triste que chegou a chorar.
Até que encontramos uma escola particular chamada de Cei, que hoje se chama Cedap, fui muito bem recebida pela diretora Conceição, onde eu e minha mãe a agradecemos muito, e minha mãe certifico que eu não traria problemas pra eles.
Lógico que nem dei problemas pra ela, sempre me dei bem, fui boa aluna, tirava notas boas, fiz muitos amigos e até hoje falo com eles.
Quando as professoras passavam ditado, eu ficava bem no lado de um colega e copiava do caderno dele o que não entendia, e até fazia toda a leitura labial e escrevia tudo no caderno hehehehe
Quando eu não entendia o que o professor dizia, às vezes eu nem chegava a perguntar, eu mesma ia atrás, ia a bibliotecas e começava a ler e aprendia tudinho. Mas sinceramente, sempre me senti parte dos amigos, da escola de todos.
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